O limite da escuridão - Parte I


Uma aventura de Call of Cthulhu - Parte I 

por Filipe Lutalo

Entrego a vocês, leitores a primeira parte da aventura O Limite da Escuridão. A ideia inicial era editar toda a aventura no formato de podcast, com a participação dos jogadores. Entretanto, os pulsos eletromagnéticos do Skype, corromperam a gravação. Sendo assim, compilamos um resumo para que os jogadores entendessem como nossos personagens foram envolvidos na trama.

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Escute a parte I no formato de podcast ou leia de luz acesa!

 
Os professores Joseph Lynch e Juan Victor, a fotógrafa Beatrice Miller, o detetive Dave Coke e a Srta Akia encontraram-se no hall do Hospital Sta. Maria em Arkhan. O motivo que reuniu esses antigos conhecidos foi a carta de um amigo em comum, o Prof. Rupert Merriweather que se encontrava a beira da morte, acometido por um câncer pulmonar. 

Olhando para o amigo enfermo, a sensação de morte tomou a todos. Entrecortada por acessos de tosse, Merriweather revelou que, à cerca de 40 anos, ele e quatro amigos invocaram uma criatura de uma outra dimensão. Por sorte ou prudência, eles haviam entalhados símbolos de proteção nas portas e janelas que aprisionaram a criatura no sótão de uma antiga fazenda. Entretanto, ele temia que com a morte dele, o último dos cinco, o mostro estaria livre para fazer algo atrós. 

O tempo era curto. Assim que Merriweather entregou a Beatrice uma caixa de madeira entalhada com símbolos estranhos e desconhecidos, entrou em coma. Ao cair da noite, os antigos amigos de Merryweater foram avisados que ele havia falecido.



Investigando a caixa, encontram as chaves e a escritura da fazenda localizada em Ross’ Conners, um pequeno sarcófago que cabia na palma da mão e um pequeno diário. 

Beatrice Miller e Juan Victor decidiram ler o diário. A escrita de Merriweather revelava que eles trouxeram algo aterrorizante para o nosso mundo, algo que enlouqueceu Harold Copley e que quebrou o pescoço de Robert Menkin, algo insano, disforme e com muitas bocas, que em sua superfície epitelial borbulhava gases acres. 

Enquanto isso, Joseph, Dave e Akia foram a universidade Miscatonick para traduzir as inscrições do sarcófago. Um aluno, chamado Ian, rapidamente as traduziu: 

“Caçador da sabedoria, Servo (filho) de Yugr (Yoag) Setheth, Libertador dos seres (escravos) da água, Portador dos espíritos de Nar-Loth-hotep, criança de Thoth, Caçador da sabedoria”. 



Sabendo da urgência para banir a criatura, os amigos partiram para Ross’ Conners. Numa rápida passada pelo vilarejo, conversam com Madame Peters que informou que a população está preocupada com o sumiço da esposa de um fazendeiro. 

Na fazenda, encontram um homem, meio louco que habitava a casa. Por medo ou por insanidade, ele agrediu Beatrice Miller com uma perna de uma mesa de madeira. Dave Coke acertou-lhe um tiro no braço. O homem fugiu para a floresta após se assustar com o tiro de uma calibre 12 disparada por Akia.


Investigando a casa, encontraram os símbolos que protegiam o primeiro andar. Uma caixa de charutos sobre a lareira continha as indicações de como fazer o ritual para banir a criatura. Basicamente, precisavam, à meia-noite, construir um pentagrama, colocar o pequeno sarcófago no centro dele e jogar um pó amarronzado nas chamas da lareira. Logo em seguida, deveriam entoar um cântico em latim por duas horas, no sentido contrário. 


O embate com o homem que fugiu para a floresta acordou algo no sótão. Rosnados e arranhar do assoalho foram ouvidos. Algo tenebroso estava lá em cima. Em seguida, a criatura deixou o sótão pela janela e partiu para a floresta, seguindo os rastros do homem. Juan Victor teve um vislumbre da criatura ao olhar pela janela e sentiu sua mente girar ao tentar distinguir, sob a luz da lua, uma aberração de 1000 bocas quase transparente. 


A hora estava avançada. Seria impossível realizar o ritual. Beatrice respirava com dificuldade devido as costelas quebradas. Qual seria o próximo passo dessas pessoas que, corajosamente, decidiram enfrentar o desconhecido? Será que a criatura voltaria? Será que os símbolos entalhados nos marcos das portas, das janelas e no alçapão a manteriam afastada? 

A revelação desse mistério está próximo do limite da escuridão.

***

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Uma aventura de Call of Cthulhu - Parte I 

por Filipe Lutalo

Entrego a vocês, leitores a primeira parte da aventura O Limite da Escuridão. A ideia inicial era editar toda a aventura no formato de podcast, com a participação dos jogadores. Entretanto, os pulsos eletromagnéticos do Skype, corromperam a gravação. Sendo assim, compilamos um resumo para que os jogadores entendessem como nossos personagens foram envolvidos na trama.

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Os professores Joseph Lynch e Juan Victor, a fotógrafa Beatrice Miller, o detetive Dave Coke e a Srta Akia encontraram-se no hall do Hospital Sta. Maria em Arkhan. O motivo que reuniu esses antigos conhecidos foi a carta de um amigo em comum, o Prof. Rupert Merriweather que se encontrava a beira da morte, acometido por um câncer pulmonar. 

Olhando para o amigo enfermo, a sensação de morte tomou a todos. Entrecortada por acessos de tosse, Merriweather revelou que, à cerca de 40 anos, ele e quatro amigos invocaram uma criatura de uma outra dimensão. Por sorte ou prudência, eles haviam entalhados símbolos de proteção nas portas e janelas que aprisionaram a criatura no sótão de uma antiga fazenda. Entretanto, ele temia que com a morte dele, o último dos cinco, o mostro estaria livre para fazer algo atrós. 

O tempo era curto. Assim que Merriweather entregou a Beatrice uma caixa de madeira entalhada com símbolos estranhos e desconhecidos, entrou em coma. Ao cair da noite, os antigos amigos de Merryweater foram avisados que ele havia falecido.



Investigando a caixa, encontram as chaves e a escritura da fazenda localizada em Ross’ Conners, um pequeno sarcófago que cabia na palma da mão e um pequeno diário. 

Beatrice Miller e Juan Victor decidiram ler o diário. A escrita de Merriweather revelava que eles trouxeram algo aterrorizante para o nosso mundo, algo que enlouqueceu Harold Copley e que quebrou o pescoço de Robert Menkin, algo insano, disforme e com muitas bocas, que em sua superfície epitelial borbulhava gases acres. 

Enquanto isso, Joseph, Dave e Akia foram a universidade Miscatonick para traduzir as inscrições do sarcófago. Um aluno, chamado Ian, rapidamente as traduziu: 

“Caçador da sabedoria, Servo (filho) de Yugr (Yoag) Setheth, Libertador dos seres (escravos) da água, Portador dos espíritos de Nar-Loth-hotep, criança de Thoth, Caçador da sabedoria”. 



Sabendo da urgência para banir a criatura, os amigos partiram para Ross’ Conners. Numa rápida passada pelo vilarejo, conversam com Madame Peters que informou que a população está preocupada com o sumiço da esposa de um fazendeiro. 

Na fazenda, encontram um homem, meio louco que habitava a casa. Por medo ou por insanidade, ele agrediu Beatrice Miller com uma perna de uma mesa de madeira. Dave Coke acertou-lhe um tiro no braço. O homem fugiu para a floresta após se assustar com o tiro de uma calibre 12 disparada por Akia.


Investigando a casa, encontraram os símbolos que protegiam o primeiro andar. Uma caixa de charutos sobre a lareira continha as indicações de como fazer o ritual para banir a criatura. Basicamente, precisavam, à meia-noite, construir um pentagrama, colocar o pequeno sarcófago no centro dele e jogar um pó amarronzado nas chamas da lareira. Logo em seguida, deveriam entoar um cântico em latim por duas horas, no sentido contrário. 


O embate com o homem que fugiu para a floresta acordou algo no sótão. Rosnados e arranhar do assoalho foram ouvidos. Algo tenebroso estava lá em cima. Em seguida, a criatura deixou o sótão pela janela e partiu para a floresta, seguindo os rastros do homem. Juan Victor teve um vislumbre da criatura ao olhar pela janela e sentiu sua mente girar ao tentar distinguir, sob a luz da lua, uma aberração de 1000 bocas quase transparente. 


A hora estava avançada. Seria impossível realizar o ritual. Beatrice respirava com dificuldade devido as costelas quebradas. Qual seria o próximo passo dessas pessoas que, corajosamente, decidiram enfrentar o desconhecido? Será que a criatura voltaria? Será que os símbolos entalhados nos marcos das portas, das janelas e no alçapão a manteriam afastada? 

A revelação desse mistério está próximo do limite da escuridão.

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6 comentários:

  1. A história é doida, mas não tenho coragem pra jogar kkkkkkkkkkkkkkk

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    1. Lucas, cria coragem. Tem coisas mais aterrorizantes nesse mundo e escondido nas profundezas da Terra também
      !

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  2. A aventura foi muito bem construída! Impressionada com tanta criatividade

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    1. Cris, a próxima aventura termos desfechos mais aterrorizantes. Espero manter o nível de criatividade. Obrigado pela participação nessa sessão!

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  3. Respostas
    1. Obrigado! Logo teremos a segunda parte com a participação dos jogadores. Espero conseguir editar no nível que foi a aventura.

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