INTRODUÇÃO
A
arte da navegação em
Ytarria não difere muito das técnicas utilizadas na Terra na Idade Média e na Renascença. Os navios são basicamente
embarcações a vela, e alguns ainda utilizam a ajuda de remos na
locomoção.
Geralmente a navegação é
costeira. Somente os navios arlesianos singram os mares com regularidade,
fazendo viagens entre Cardiel, Mégalos e Araterre. Os melhores marinheiros são,
com certeza, os arlesianos, e os melhores piratas também.
Ao norte, Knarrs e Drakkars atacam a costa de Kethalos e
Myrgan, bem corno dividem os mares do noroeste com os
navios sahudeses de velas de seda e junco. Pode se dizer que hoje em
dia a maior marinha é a megalana, graças à enorme
frota pertencente ao príncipe Arnod de Sauvons.
Cardiel conta com barcos
rápidos, enquanto o restante dos reinos conta com uma marinha ridícula
e com um maior contingente de barcos mercantes. Sahud, no entanto, conta com dois enormes barcos de batalha, o Xangri-lá I e
Xangri-lá II.
Um navio demora em média
de um a dois anos para ficar pronto. Isso dependerá do tamanho
do navio, da sua finalidade e do número de mão de obra
contratada.
Em média, cem carpinteiros demorariam seis meses para construir uma
chalupa de vinte pés; o tempo é proporcional ao tamanho do barco. Cada carpinteiro recebe em média $200 por
mês. Daí, um navio de 6,6 m, construído por cem carpinteiros custaria $120.000.
Geralmente, o lucro
obtido capitaneando um navio demora de cinco a dez ano; exceto para
fins de pirataria, onde em um ano conseguisse cobrir os gastos
com a nau.
CAPITANIANDO UM NAVIO
Todos aquele-que desejam tomar-se um
capitão, devem possuir seu próprio navio. Isso indica que o
personagem deve começar com um nível de riqueza igual a rico ou muito rico. Muitos capitães são nobres que preferem o mar ao invés da
terra. Outra maneira mais fácil é se empregar como
marinheiro, ganhar a confiança dos marujos, e amotinar um navio.
Depois de adquirir uma
nau, deve-se iniciar a contratação de um
mestre ou contramestre, homem capaz de fazer a melhor seleção de marujos. Um piloto conhecedor da posição e da rota a ser seguida pelo
navio. Geralmente; os navios da coroa contam ainda com o
escolástico, que faz todo o diário de bordo, incluindo os relatos da viagem e o
registro do livro de contabilidade.
A tripulação é composta de três categorias. Primeiro destacam-se os marinheiros, profissionais experientes. Incluem-se carpinteiros, calafates, tanoeiros, despenseiros, cozinheiros, e bombardeiros. Abaixo dos marinheiros, encontram-se os grumetes, aprendizes de marinheiro. Por fim, os pajens, menores de idade embarcados que serviam aos oficiais. Limpam as cabines, arrumam a mesa e servem as refeições. Cabe a eles virar a ampulheta de meia em meia hora, marcando as jornadas de trabalho a bordo e o progresso do navio durante a viagem.
A tripulação é composta de três categorias. Primeiro destacam-se os marinheiros, profissionais experientes. Incluem-se carpinteiros, calafates, tanoeiros, despenseiros, cozinheiros, e bombardeiros. Abaixo dos marinheiros, encontram-se os grumetes, aprendizes de marinheiro. Por fim, os pajens, menores de idade embarcados que serviam aos oficiais. Limpam as cabines, arrumam a mesa e servem as refeições. Cabe a eles virar a ampulheta de meia em meia hora, marcando as jornadas de trabalho a bordo e o progresso do navio durante a viagem.
O barco conta ainda com o
barbeiro-cirurgião responsável pela higiene pessoal, cuida do asseio da
tripulação e ministra "curas" aos que precisam. Alguns navios contratam
magos, mas estes cobram caro e geralmente preferem a terra. Montada a
tripulação é só zarpar!
Mantimentos
A dieta de bordo é feita,
principalmente, à base de biscoito de farinha de trigo e centeio. Cada
tripulante tem direito a 400 gramas. Carne salgada, bacalhau, sardinha e
lentilhas. Sal, azeite, vinagre, açúcar, vinho e água.
A má conservação dos
alimentos em paióis úmidos e pouco arejados contribui para uma deterioração
rápida. Temperos fortes disfarçam o gosto dos alimentos. Pescar é difícil em
alto-mar e por isso peixes frescos são raros.
A água é transportada em
grandes toneis devido ao acúmulo de algas, também apodrece. Quando a água
escasseia, aumenta-se o racionamento e cozinha-se com água do mar. Muitos capitães
preferem gastar mais com magos-curandeiros e com mágicas de alimentos, ao invés
de passar maus bocados com uma tripulação moribunda e doente.
Arquétipos de navios
Caravela
- Comprimento: de 20 a 30 m
- Largura: de 6 a 8 m
- Capacidade: 50 T
- Tripulação: 40 a 50 marujos
- Velocidade com o vento a favor: 250 km por dia.
- Comprimento: 65 m
- Largura: 10m
- Capacidade: 6.000 T
- Tripulação: 190 marujos
- Velocidade com o vento a favor: 100 km por dia
- Comprimento: 40 m
- Largura: 8 m
- Capacidade: 3.000 T
- Tripulação: 90 a 100 marujos
- Velocidade com o vento a favor: 150 km por dia
- Comprimento: 30 m
- Largura: 2 m
- Capacidade: 5 T
- Tripulação: 100 marujos (74 remadores)
- - Velocidade com o vento a favor: 37 km/h
- Comprimento: 10 m
- Largura: 4 m
- Capacidade: 25 T
- Tripulação: 8 marujos
- Velocidade com o vento a favor: 10 km/h
- Comprimento: de 5 a 15 m
- Largura: 5 m
- Capacidade: 25 T
- Tripulação: 8 marujos
- Velocidade com o vento a favor: 150 km por dia
EMPREGOS E SALÁRIOS
Contratar marinheiros é uma tarefa fácil em qualquer zona portuária de Ytarria.
Excelente postagem. Muito bem feita, e traz informações realmente interessantes para quem pretende criar uma campanha mais "náutica".
ResponderExcluirObrigado Odin! Criamos esse arquivo em 1995. Regras de casa para atender as nossas necessidades na época.
ExcluirSingrar os mares muda totalmente de perspectiva quando exite magia e criaturas fantásticas.
ResponderExcluirMuito bacana essa postagem Filipe!
Obrigado José. Concordo com você, navegar, quando em um cenário de fantasia, tem um sabor especial.
ExcluirQ perola meu caro... Guardarei aki...
ResponderExcluirDe um passado remoto!
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