Hammerblood 2 - Capítulo XII


O bosque
(por Filipe L. Dias)

Elster levitou o uma maca improvisada que Colossos havia feito para carregar Wilmorn. O menestrel arfava muito quando caminhava e por isso o grupo resolveu que ele não deveria se esforçar.

Ao cair da tarde entraram em um bosque completamente silencioso. Araor, Elster, Colossos, Nihill, Traver, Wilmorn e Berd caminhavam por uma trilha escura. Nem um pássaro cantava e uma neblina fria começava a cair. Elster, então, utilizando-se da magia teleporte, Elster se transportou para Hammerblood para avisar o baronete sobre o resgate bem sucedido do seu filho.

O restante do grupo continuou pela floresta. Eis que encontraram uma clareira e no centro dela tinha uma espécie de um coreto cobertos por eras e trepadeiras. A construção misturava-se perfeitamente com o ambiente.

Traver e Araor se aproximaram para investigar o local. Em toda a construção havia runas élficas. Foi necessário remover parte das eras para poder ler as runas, mas infelizmente, ninguém entendia os que aquelas inscrições diziam. Entretanto, Araor e Traver sentiam uma profunda paz enquanto estavam no santuário.

Colossos, Nihill, Berd se aproximaram após Araor e Traver sinalizarem que estava seguro. Todos se acomodaram sob o telhado do santuário e um forte sono caiu sobre eles. Um a um adormeceram.

Ao amanhecer perceberam que toda a sua fadiga e seus ferimentos haviam sido curados. Mesmo a virote que estava cravada no peito de Wilmorn havia desaparecido, mas a surpresa maior não foi a cura milagrosa. Em volta do santuário, doze arqueiros elfos, liderados por uma elfa de cabelos louros.

- Vocês profanaram o nosso santuário e a pena é a morte – falou a elfa em ânglico para todos entendessem. Com essas palavras os arqueiros elfos retesaram seus arcos..

- Senhora, nós não sabíamos que cometíamos um crime e pedimos perdão – argumentou Nihill. – Por favor, não nos mate. Há algo que possamos realizar para redimir nossa falta?

- Sim – falou a elfa após um minuto absorta em seus pensamentos. – Uma quimera está assolando essa floresta e todas as criaturas de bem fugiram. Vocês terão que destruí-la para que o balanço natural da floresta retorne ao que era antes.

O grupo aceitou e dirigiu-se para o covil da criatura. Era uma caverna próxima ao santuário. Sua entrada era uma cratera de cinco metros de diâmetro. No fundo, quinze metros abaixo, tinha iniciava um corredor.

Todos se debruçaram na beirada pensando como iriam descer. Nesse exato momento a besta surgiu. Ela veio voando da mata. Provavelmente, estava em alguma caçada. Arremeteu-se contra Berd e o derrubou na cratera. O jovem caiu os quinze metros e ficou desacordado. A besta mergulhou na caverna e entrou no corredor.

Nihill soltou uma mágica de voo em Colossos que desceu para resgatar Berd. Depois, usando da mesma magia em si mesmo, desceu também. A quimera atacou. Colossos defendeu uma baforada de fogo e Nihill carregou o jovem para fora.

A quimera voou para fora da caverna e o combate continuou. Após vários golpes espadas de Nihill, machados de Colossos e relâmpagos deferidos por Araor a criatura tombou inerte.

Traver ficou muito ferido no combate e precisou ser carregado para o santuário. Colossos. Berd estava vivo, mas a queda lhe custou uma perna quebrada com fratura exposta.

Após retornarem ao santuário, a elfa que se apresentou como Lasariel, curou os ferimentos do grupo. Colossos apresentou o rabo da quimera como um troféu. Com essa prova, receberam permissão para continuar o seu caminho.

3 comentários:

  1. Quem quiser as estatísticas da quimera, basta acessar o link: http://rpgamesbrasil.blogspot.com/2011/10/quimera.html

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  2. Muito bom!

    Preciso atualizar minha leitura de Hammerblood...

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